Leandro Soares Scoralick, 2022.
A Análise do Comportamento comunga com a Teoria da Evolução sobre causalidade e explicações acerca das ações de organismos em determinados contextos, assim, a seleção natural – de forma extremamente resumida, preconiza que o meio é imposto à espécie e as variações genéticas mais bem adaptadas aquele determinado meio, irão sobreviver, ou seja, o meio é imposto e a espécie evolui quando se adapta a ele (Dawkins, 2001). Já a Análise do Comportamento e sua explicação de causalidade, o modelo de seleção pelas consequências, enfatiza que comportamentos ocorrem e são selecionados em função de suas consequências – processo de reforçamento, o motor básico da seleção comportamental (SAMPAIO & ANDERY, 2012). Numa perspectiva biológica, há mutações – mudanças aleatórias em genes, que vão constituir a matéria-prima, o caldo para a seleção, esta sim não aleatória (Dawkins, 2009), o motor básico da evolução natural. Já na Análise do Comportamento, respostas ocorrem em relação a demandas ambientais, estas produzem alterações no ambiente e são fortalecidas imediatamente à sua ocorrência, por estas mesmas alterações. (Skinner, 2007)
Essas explicações se complementam e podemos afirmar que a evolução selecionou os processos de reforçamento no nível biológico e logo, comportamental e que impera desde então, só assim foi possível sobreviver “Desde o início dos tempos, somente aquelas criaturas cujo comportamento fosse fortalecido pelas suas consequências puderam adaptar-se a um ambiente em constante mudança e assim sobreviverem. Desta forma, o processo de reforçamento é o resultado da evolução.” (KOHLENBERG & TSAI, 1991, p. 10). O processo de seleção pelas consequências é efeito direto da evolução natural, ou seja, nossa espécie sobreviveu a partir da aproximação e afastamento de determinados estímulos com função apetitiva e aversiva respectivamente, este movimento garantiu consequências que mantiveram nossos antecedentes vivos e, consequentemente, aprenderam meios para interagir com o ambiente. Aprendizado este que se deu no nível neurológico, inevitavelmente, esculpindo nosso cérebro, alterando a força das sinapses, o alcance dos dendritos e os alvos de direção dos axônios (SAPOLSKY, 2021), e a experiência, esculpiu uma parte importante do cérebro! A evolução que possibilitou o condicionamento operante possibilitou ao organismo aprender comportamentos que produzem consequências imediatas tendo em vistas a manutenção da vida, assim
Nesse interim, convém destacar que na tarefa de sobreviver, as consequências mais próximas ao comportamento, tendem a ser mais efetivas (KOHLENBERG & TSAI, 1991, p. 11), então podemos incluir na nossa equação o fato que eventos que seguem imediatamente ao comportamento, tendem a produzir maior efeito, maior controle, isso explica um tanto do porquê as pessoas fazem o que fazem, ninguém gosta do atraso do reforço, todo mundo odeia atraso do reforço! Esperar é difícil e se pensarmos bem, em tempos primitivos, esperar podia ser igual a morrer em muitos casos.
Nesse tempo percorrido entre o nascer e morrer que chamamos de história de vida, o organismo entrará em contato, irá esbarrar com o mundo e um punhado de coisas que há nele, sendo inevitavelmente, modificado por ele graças à propriedade natural de sermos afetados pelas coisas, de sentir “O corpo humano pode ser afetado por muitas maneiras que aumentam ou diminuem sua potência de agir; e também por muitas outras que não aumentam nem diminuem a sua potência de agir.” (Spinoza, 2019, posição 1820) Interessante o paralelo entre Spinoza e Skinner, coisas que diminuem e aumentam a potência de agir na linguagem dos afetos do nosso filósofo, poderiam ser correlatos aos processos de reforço e punição. Acrescenta-se, portanto, na nossa equação o cálculo: ser afetado pelo mundo = ter nossa potência de agir aumentada ou diminuída. Esse processo (de aprendizado) traciona a nossa corrida armamentista pela sobrevivência, desenvolvemos habilidades que em certa medida, podem nos garantir continuar vivendo, mas também modificamos e construímos o nosso ambiente, o efeito é dialético e tanto organismo quanto ambiente, são causa e efeito de processos evolutivos. (Lewontin, 2002)
Convém destacar que na equação da vida, aprender envolve responder discriminadamente a estímulos, ou seja, identificar no mundo oportunidades de ser reforçado e evitar problemas, então mutas vezes a dificuldade de viver ocorre porque não ficamos sob controle de eventos, fatos e pessoas do nosso ambiente que têm função de estímulo discriminativo, que sinalizam que determinadas respostas podem ser reforçadas (VILAS BOAS; BANACO e BORGES, 2012). Numa linguagem spinozista, seria a possibilidade de escolhermos entre dois bens aquele que julgamos maior e de dois males, o menor. (Spinoza, 2014). Traduzindo, esse cálculo depende de treino discriminativo, pois se não conseguimos fazer uma leitura correta do ambiente, considerando as funções específicas de cada estímulo, devido a um treino malsucedido por exemplo, tendemos a produzir mais do que queremos evitar, buscaremos o mal maior equivocadamente. Treino discriminativo = pré-requisito para escolha.
Quando a dialética entre organismo e ambiente favorece o organismo, dizemos que tende à vida, à manutenção da sua existência e quando o prejudica, dizemos que a troca puniu, ameaçou ou mesmo prejudicou o organismo, esse cálculo é simples, porém, se complexifica à medida que nossos ambientes vão se tornando mais amplos, pois a seleção de comportamentos e a sensibilidade para determinados estímulos que carregamos ainda em nosso repertório, foram relevantes para a sobrevivência de nossa espécie em ambiente ancestral, quando caçadores e coletores (Ekman, 2011). Hoje temos que nos haver com iphones, internet, redes sociais, viagens espaciais, dívidas, boleto, cartão de crédito, democracia, enfim.
A equação que envolvia afastar e aproximar de alguns estímulos com propriedades direta de aumentar ou diminuir a vida, agora se tornaram tão complexos e simbólicos que adoecemos “A virtualização e a digitalização estão levando cada vez mais ao desaparecimento da realidade que nos oferece resistência.” (HAN, 2017 p. 92). A realidade não é mais tão simples como o fogo aceso, a visão de um predador, a visão do céu estrelado à noite… o mundo virtual cria a simulação de contingências que nos afetam direta e realisticamente, parece que tudo podemos, não há mais resistência na realidade.
Nessa inesgotável planície de estímulos do mundo atual, somos expostos a infinitos estímulos que vão inevitavelmente adquirindo funções que empurram nosso organismo a nos aproximar ou afastar de coisas, eventos, pessoas, fatos do mundo e não há como isolar o organismo das informações sensoriais presentes no mundo e mais, esses estímulos que fluem em direção ao cérebro, existem tanto no mundo exterior quanto no próprio corpo, alterando nossos comportamentos de forma rápida e automática. (SAPOLSKY, 2021, p. 95), desse modo “o mundo que observamos é um contínuo interagir. É uma densa rede de interações.” (Rovelli, 2021, posição 751) A interação parece não cessar!
A chance de ser estimulado ou melhor, afetado, existe independente da nossa vontade, dificultando a separação daquilo que é do organismo e o que é do mundo, nesse sentido estamos em relação ao mundo e com o mundo incessantemente, não passamos fora do mundo, mas nas entranhas dele. De fato, esse raciocínio é alinhado com o Behaviorismo Radical e a análise do comportamento, ao descrever a pessoa como uma unidade em vez de uma dualidade, ou seja, como parte integrante do ambiente e não separado, apartado dele. (Chiesa, 2006)
Na nossa equação da vida, o ambiente e organismo são ambas variáveis do mesmo cálculo, quando interagimos com o nosso meio, os nossos programas de afetos estão dispostos a aprender o que funciona num determinado ambiente e armazenar essa informação para orientar nosso comportamento em momento futuro (Ekman, 2011), assim, carregamos a cada contato com o ambiente, uma parcela deste em nosso organismo e parece que quando produzimos o nosso ambiente, deixamos neste uma parcela da nossa existência, por fim, estamos em permuta constante com o nosso meio e tudo que nos cerca “Partilhamos com o lírio e a lagosta, a pera e a castanha, o cogumelo e a uva, uma mesma textura ontológica, a dos átomos de Demócrito, Epicuro e Lucrécio, a das partículas descobertas pelos físicos modernos.”(ONFRAY, 2018, p. 436) Partilhamos com o nosso ambiente imediato, ancestral, social, biológico e simbólico, nos misturamos ao nosso ambiente, homogeneamente, às vezes até nos confundimos, se somos a imagem refletida no espelho, o próprio espelho ou ambos.
O indivíduo parece buscar dentre outras coisas, aquilo que é comum a todas as espécies ou a maioria delas como alimento, calor, fugir de ameaças à integridade física, água, abrigo e mais, buscamos um estado de “homeostase, que se refere à capacidade, presente em todos os organismos vivos, de manter de modo contínuo e automático as suas operações funcionais, químicas e fisiológicas gerais dentro de uma faixa de valores compatível com a sobrevivência.” (DAMASIO, 2018, posição 607)
O cálculo que nos direciona a sobreviver ainda impera, naturalmente, porém, novas condições parecem se impor, começamos a sonhar, começamos a matar e morrer buscando significado em nossas vidas, nos diferenciamos dos outros animais assim (GRAY, 2018, p. 64). Não basta mais o pão, queremos a manteiga, não basta mais estarmos aquecidos, queremos o fio de seda, não basta mais o alimento, queremos a ceia, o banquete, não basta o amor, queremos o conto de fadas. Essas novas variáveis não são melhores explicadas do que pela história de nossas vidas, pois por mais assombroso que seja um querer, ele não sobrevive à autobiografia do sujeito “A história de reforço e punição do indivíduo explica não apenas por que ele rotula coisas como boas ou más, mas também por que se sente bem ou mal a respeito dessas coisas.” (BAUM, 2006, p. 253). Na nossa história, começamos a responder discriminadamente às coisas do mundo, construímos nossa individualidade, complexificamos e complicamos a nossa existência. A homeostase novamente parece conduzir-nos a produzir um estado de vida que passe o neutro apenas, que produza mais, aquilo que nós, seres pensantes chamamos de bem-estar. (DAMASIO, 2004). Não basta mais sobreviver, queremos algo mais, queremos viver e experimentar a vida com toda potência.
A equação primitiva, portanto, parece manter o organismo sobrevivente, pois na natureza o agente selecionador direto, simples e puro é a morte (Dawkins, 2001, p. 100). Resolvido esse problema, qual seja, manter o organismo vivo, qual seria a sequência dessa equação? Será tão simples resolver esse problema? Naturalmente, a resposta é negativa, pois existem problemas que nos acometem antes mesmo de existirmos, os genéticos, por exemplo, as degradações do ambiente, as guerras, os nossos pais e seus repertórios, os nossos educadores e seus repertórios deficitários, todo um mundo que já existia antes de nós.
O início da nossa história de vida tem um epílogo que de fato, não temos nenhum controle e sim, este mesmo é o maior problema (ao menos não deveria ser) quando se trata da equação da vida sobreviver = aproximar do que faz bem + afastar do que faz mal, a saber que “O desenho de nossas vidas, como a chama da vela, é continuamente conduzido em novas direções por diversos eventos aleatórios que, juntamente com nossas reações a eles, determinam nosso destino.” (MLODINOW, 2009, p. 12). Julgamo-nos controladores, julgamos senhores de nós mesmos, tememos o descontrole com a mesma violência que repudiamos doenças.
No nosso cálculo, convém destaque honorável à variável acaso, eventos aleatórios, eventos que definitivamente, não controlamos um milímetro sequer. Por exemplo, observe o curso de sua vida e tente relacionar os eventos que dependeram direta e exclusivamente de você, agora relacione os eventos que não dependeram de você ou dependeram minimamente e que afetaram sua vida, você se surpreenderá! O fato é que a ideia de descontrole parece terrível para a maioria de nós, parece que preferimos a punição imediata do que a incerteza de sua ocorrência, Sapolsky (2021) cita estudo em que voluntários preferiam tomar um choque imediato do que viver a ansiedade antecipatória, ou seja, a espera e a incerteza do que virá (imprevisibilidade) e o parco controle sobre o efeito (incontrolabilidade) parecem ser mais aversivos do que o evento em si.
Assim, a nossa equação comportamental do mundo parece contemplar diversos elementos, desde os evolutivos, talhados ao longo da nossa espécie em nossos organismos, até os elementos mais modernos, como romances, honrarias, fama e seguidores nas redes sociais, porém, todos esses elementos confluem para o mesmo fim, a saber:
- Buscamos aquilo que aumenta a nossa potência de agir
- Evitamos aquilo que diminui a nossa potência de agir
- Eventos, coisas e pessoas no mundo carregam funções aprendidas na biologia e autobiografias individuais
- Nos misturamos constantemente com o nosso ambiente, somos o espelho e a imagem refletida, portanto
- Não controlamos todas as variáveis que nos afetam, não dominamos todos os cálculos da equação, eventos aleatórios entram na conta.
Ao final, não se completa a equação comportamental da vida, simplesmente apontamos alguns elementos, talvez um ainda falta e é ele mesmo, o prazer de gozar as primeiras e simples alegrias da vida, como o beber quando se tem sede, o cobrir-se quando se tem frio, o comer quando se tem fome, o sorrir quando se tem alegria, o deitar-se e dormir quando se tem sono, o júbilo com aquilo que há de mais primitivo em nós e isso que é viver bem, enfrentar as agruras da vida e manter a postura, para isso Sponville (1997, p. 20) “Que é a sanidade psíquica? Talvez a capacidade de enfrentar o real e o verdadeiro sem perder a força, toda a alegria, toda a liberdade”, enfrentar a vida, mas sem perder muito tempo, conforme recomendação do jovem Werther “nada me incomoda tanto como ver os homens se atormentarem mutuamente, sobretudo quando são jovens e estão à flor da idade e, ao invés de gozar com a maior franqueza as alegrias que a vida proporciona, ficam a deteriorar os poucos dias agradáveis que lhes são reservados com tolices, para só perceberem demasiado tarde como é irreparável tudo o que perderam sem desfrutar” (GOETHE, 2010, posição 527).
Não deixemos que se torne tarde demais!
REFERÊNCIAS
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