Leandro Soares Scoralick, 2022.
De acordo com a filosofia behaviorista radical, os seres humanos agem no ambiente através do comportamento, essa interação gera um produto que transforma o mundo e também o repertório comportamental da pessoa (ABREU & ABREU, p. 14, 2020), a partir deste fato, a análise do comportamento buscará no trabalho clínico, por exemplo, as relações do sujeito com o seu ambiente e como este ambiente é transformado pela e transformador da pessoa.
Relações entre comportamentos e consequências estão, portanto, no coração de uma análise do comportamento. Quando o psicoterapeuta comportamental recebe seu cliente, ele buscará inevitavelmente, as relações dessa pessoa com os estímulos relevantes do seu ambiente, investigando na história do sujeito como padrões ou classes de respostas foram selecionadas e quais estímulos/consequências atuais mantém determinados comportamentos. Uma análise do comportamento eficaz, terá como bússola os sentimentos da pessoa que geralmente “atuam como motivos para respondermos a problemas e como monitores do êxito ou do fracasso da resposta.” (Damásio, P. 16, 2018), ou seja, os sentimentos geralmente indicam ao terapeuta o que investigar e o que de fato tem função reforçadora ou punidora para aquela pessoa.
No mais das vezes, as pessoas procuram o atendimento psicoterápico porque algo em suas vidas não vai bem, ou seja, existem condições aversivas que prevalecem na vida do sujeito por diversos motivos, a saber:
- Existem aversivos no ambiente produzidos por déficits ou excessos comportamentais da própria pessoa e que a afetam;
- Existem aversivos no ambiente que não são necessariamente produzidos pela pessoa, mas a afetam;
- Existem aversivos no ambiente porque o mundo é assim.
Em regra, a alternativa mais provável envolve uma combinação das três condições, porém, ao chegar para o atendimento, a pessoa em sofrimento, busca desesperadamente e quimericamente (na maioria das vezes), livrar-se em definitivo dos males que o acometem. O terapeuta ingênuo pode prometer e oferecer ao cliente soluções para problemas não solucionáveis como, por exemplo, considerar que em uma relação não haverá punições por parte dos envolvidos em hipótese alguma ou que se esquecerá e não sentirá mais a perda de um ente querido ou ainda, que é ao alcançar sucesso profissional não mais haverá preocupações na vida, pode ainda considerar que a pessoa “escolheu” estar onde está, o que é um absurdo pois “Ninguém escolhe ser o que é, pois, se tivessem essa possibilidade, muitos indivíduos teriam escolhido ser outra coisa.” (ONFRAY, p. 34, 2019), se assim fosse, numa liberdade indeterminada, a pessoa não estaria procurando ajuda para o mal que lhe acomete, ela simplesmente escolheria se livrar dele e não bastasse, que nunca mais o tivesse.
O terapeuta comportamental, assim como qualquer outro profissional que se dispõe a trabalhar com comportamento humano, deve necessariamente, estar sob controle da seguinte regra: “vários de nossos comportamentos cotidianos produzem supressão, adiamento ou cancelamento de estímulos aversivos do ambiente, e não a apresentação de estímulos reforçadores positivo.” (Moreira e Medeiro, p. 68, 2019), portanto, uma análise do comportamento que busca necessariamente livrar o sujeito de condições aversivas ad infinitum terá definitivamente fracassado, pois o mundo que nos rodeia de fato é ameaçador, perigoso, envolve estímulos complexos, desde os físicos até os verbais e por vezes, o terapeuta terá que ensinar o seu cliente a agir no sentido de evitar contatos prejudiciais com o seu ambiente, pois provavelmente assim a nossa espécie sobreviveu. (Skinner, p.27, 1971).
O imperativo da sobrevivência é se esquivar ou fugir de condições aversivas que podem ameaçar a vida do organismo, no mais das vezes, isso se transforma em uma constante vida vivida no futuro, o que pode gerar ansiedade, mas veja o paradoxo, pois um equilíbrio da vida necessita dessa previsão de contingências, conforme Damásio (p. 94, 2018) “É razoável dizer que passamos parte da vida no futuro antevisto, e não no presente. Essa possivelmente é mais uma consequência da natureza da homeostase, com sua projeção constante além do presente, em busca do que virá em seguida.” Assim, a esquiva reina como a resposta mais comum na nossa espécie, haja visto que muitas circunstâncias no mundo sinalizam punição – com função de estímulo pré-aversivo (Abreu & Abreu, p.71, 2020), processo responsável por exemplo, pelos quadros de ansiedade.
Um processo muito comum envolve também os quadro depressivos – mais uma vez, contingências aversivas que paulatinamente afetam nossas vidas, afetando nossa bioquímica cerebral, pois sabemos que situações de estresse crônico e dor consomem dopamina e diminui a sensibilidade dos neurônios dopaminérgicos a estimulação, o que vai desencadear num dos principais sintomas da depressão, a anedonia, ou seja, a incapacidade de sentir prazer (SAPOLSKY, p. 70, 2021). Assim, na ansiedade vivemos a previsão de um mundo pior – nos esquivamos; na depressão o mundo pior se apresenta a nós – fugimos, porém, no mais das vezes, não há fuga e os reforçadores outrora positivos, não mais afetam o sujeito como antes. Essa redução do contato com reforçadores positivos ou mesmo da ineficácia desses reforçadores em afetar o organismo como antes “… confere aversividade para muitas das circunstâncias de vida, gerando tristeza e anedonia.” (Abreu & Abreu, p.69, 2020). O dia nublado impede o brincar lá fora, porém, quando se brinca lá fora, já não é mais tão divertido quanto antes. Fenômeno comum nas nossas vidas, quando o gosto das coisas vai se perdendo, lenta, progressivamente. Muito comum inclusive em relacionamentos afetivos…
Condições de vida em que buscamos evitar algum estímulo aversivo são constantes e ocorrem muitas vezes, sem nossa discriminação, estamos inconscientes assim, evitamos desde o desconforto físico até o desconforto social, evitamos a fome, evitamos críticas, evitamos, evitamos… podemos, portanto, entender a fuga como uma remediação e a esquiva como uma prevenção, assim é melhor prevenir do que remediar, emitimos definitivamente mais respostas de esquiva do que de fuga (Moreira e Medeiros, 2019). Sem dúvida, ao longo da vida, fugimos e esquivamos. E isso de fato é indispensável à manutenção da vida e ainda, parece que quanto mais hábeis em fugir de algumas condições aversivas, mais sobrevivência garantiremos, se aprendermos a discriminar que existem de fato alguns estímulos que definitivamente devemos fugir ou evitar e que outros vão existir e temos que enfrentar, fato. Mas fuja, fuja a tempo de sobreviver, busque uma medida, uma distância adequada daquilo que te faz mal, mas arrisque-se dentro de determinados limites, como aponta Dawkins (2009, p. 66) “Para qualquer dada espécie em qualquer dada situação, haverá uma distância de fuga ótima, em algum ponto entre o arriscado ou temerário demais no extremo mais curto e o excessivamente arisco ou avesso ao risco no extremo mais longo. Os indivíduos que fogem tarde demais quando o perigo ameaça têm maior probabilidade de ser mortos por esse perigo.” Portanto, busque a sua distância de fuga ótima e sobreviva!
Isso coloca a pessoa numa busca eterna, insaciável, pois parece que vivemos constantemente em condição de privação, de qualquer coisa que seja e isso por si só, já é extremamente aversivo, estímulos perdem função reforçadora quase que quando imediatamente acessados, a vacuidade impera, não mais saciamos, conforme Sapolsky (p. 73, 2021) “Queremos sempre mais, com mais rapidez e com mais força. O que era um prazer inesperado ontem é algo de que nos julgamos merecedores hoje e que não será suficiente amanhã.” Esse efeito nos leva para o engano moderno de que quanto mais ativos nos tornaríamos mais livres e o sentimento de ter alcançado algo, uma meta, jamais se instaura, somos coagidos a desempenhar mais, a produzir mais (HAN, p. 52, 85 2017). A comportarmos cada vez mais! Apresenta-se um novo problema, pois além de vivermos condições aversivas por excelência, vivemos o inalcançável reforço positivo, ou melhor, a busca por uma condição reforçadora definitiva.
Quando o cliente vem à clínica, parte dos tatos emitidos são de sentimentos e pensamentos negativos e estes por sua vez, são o efeito, o produto com o problema que se quer resolver (Abreu & Abreu, p.71, 2020), assim, uma parte importante do processo de psicoterapia, envolve auxiliar o cliente a discriminar seus sentimentos e pensamentos negativos não como causa das suas dificuldades ou problemas, mas como decorrentes de contingências aversivas que tal como já pontuado, foram produzidas pela pessoa ou porque simplesmente fazem parte da vida. Naturalmente, eventos que classificamos como agradáveis são em regra, conducentes à continuação da vida e os que vão contra esta continuidade, classificamos como desagradáveis, essa baliza é equilibrada pelos sentimentos que experimentamos no contato com o mundo, assim, conseguimos classificar uma imagem como bela ou feia, experiências como prazerosas ou dolorosas (Damásio, 2018), sem as emoções, como nos comportaríamos?
Aceitar que a vida é em sua grande parte, agridoce e que os sentimentos negativos são o alerta de que algo não vai bem ou no caso de sentimentos de satisfação e prazer, que algo segue conforme gostaríamos, pode ser um ótimo início para um trabalho psicoterapêutico. Aceitar a ambiguidade das consequências pode ser extremamente funcional, por exemplo, diante de uma dúvida que a pessoa traz na clínica (ela precisa tomar uma decisão importante na vida), ensinar que comportamentos de escolha, por exemplo, podem produzir perdas e ganhos é um ótimo início para auxiliar a pessoa a emitir respostas de resolver problemas na sua vida, considerar que o comportamento com frequência, vai produzir consequências mistas (BAUM, p. 83, 2006), é um ótimo aprendizado para passar ao seu cliente.
O gosto da vida é sempre agridoce!
As condições de vida atual não são de fato como intelectuais, pensadores pensavam em outrora, uma evolução constante, inequívoca, na verdade disseram que nossa época era a do trabalho, mas na verdade é da dor, da miséria, da maldade, da corrupção (LAGARGUE, p. 14, 1999). Uma das fontes inesgotáveis de punição e de condições aversivas contemporâneas, sem dúvida é o ambiente do trabalho, principalmente pela lógica instalada de sempre mais, o desempenho é o que define nossas vidas, o que você faz, se faz bem, se faz mais do que os outros, se consegue continuar fazendo e mesmo despois de esgotado, mesmo sem forças, ainda o fará, pois hoje “O que torna doente, na realidade, não é o excesso de responsabilidade e iniciativa, mas o imperativo do desempenho como um novo mandato da sociedade pós-moderna do trabalho.” (HAN, p. 27, 2017). Grifos do autor. Produza, poste vídeos, cozinhe, arrume o jardim, cuide da casa, dos filhos, participe de movimentos sociais, plante uma árvore, tenha quantos empregos não for possível, enfim. Comporte-se e assim, não terá tempo para sentir a dor da vida.
Um desdobramento deste imperativo do desempenho, é uma condição aversiva que não mais é apresentada exclusivamente por agentes externos sociais (mães, pais, patrões, companheiras e companheiros, críticos de um determinado tema, avaliações na internet, ect.), a coação que vem de fora e impede o exercício da liberdade, no lugar destas, as condições aversivas atuais são determinadas pelo próprio sujeito que estranhamente pode assim, se sentir livre. Se me punem – não sou livre, se me comporto excessivamente, a ponto de me esgotar – então sou livre, absurdo!
Apenas para efeito de exemplos, vejamos algumas condições geralmente aversivas para a maior parte das pessoas, a saber: objetos pontiagudos, luz intensa, temperaturas extremas, comentários punitivos na internet, cancelamos, dislikes, olhares desaprovadores, programas de TV deprimentes, críticas do parceiro ou parceira, azia e má digestão, balas perdidas, areia nos olhos, uma comida mal temperada, cerveja quente, um pneu furado, a dor produzida pelo encontro muitas vezes inevitável do dedo mindinho com a quina de algum móvel de casa, professores punitivos, avaliações negativas do chefe, multas de trânsito, imposto de renda, tempos de estiagem longos, chuvas em excesso, bullying, fome, morte, perdas de pessoas relevantes, traições, mentiras, políticos em sua maioria, enfim, resumem-se todos os aversivos com essa bela passagem de Comte-Sponville (1997) “… e é isso que se chama um vivente: um pouco de carne oferecida à agressão do real.”
Uma realidade aversiva que se impõe e como não é bastante, muitas vezes as pessoas desejam não experimentar essas contingências e quando de fato as experimentam – porque não foi possível fugir – a pessoa espera que esses eventos não produzam o desconforto emocional característico, o que também se torna uma ilusão, pois mesmo que saibamos que não há risco, sentimos o medo nas entranhas, veja essa passagem “Caminhar perto da beira de um precipício pode ser assustador, apesar de uma cerca bem visível impedir a queda. Não importa se o caminho não seja escorregadio, nem que a cerca não seja frágil. Ainda assim, o coração bate mais rápido e as palmas das mãos ficam suadas. O conhecimento de que não há nada a temer não elimina o medo” (ECKMAN, p. 55, 2011). Ou seja, sentiremos o desconforto, mesmo quando pensamos que estamos bem, como diria Ariano Suassuna “Ao redor do buraco tudo é beira”. Melhor que seja assim, pois sobrevivemos afinal.
Retomando a chegada da pessoa à psicoterapia, além de auxiliar o cliente a discriminar seus sentimentos e pensamentos negativos como efeitos de contingências ou seja, de problemas que ele encontra na vida, existe um trabalho não menos importante e muito hercúleo que envolve auxiliar o cliente a produzir reforçadores positivos, porém, não é tarefa fácil e nesse interim, investigar qual conceito de vida o cliente tem é inevitável, pois muitas vezes esperamos demais da vida, esperamos demais do outro, esperamos demais de nós mesmos, relações arbitrárias começam a se desenrolar a partir dessa espera e logo a pessoa cria um mundo construído verbalmente e sofremos, sofremos pelas relações que estabelecemos entre eventos, começamos assim a querer que o mundo seja como imaginamos e não como de fato ele é, nos iludimos pois “O real nunca é mais do que o desenlace de uma fatalidade, o efeito puro do determinismo. Os homens iludem-se quando pensam querer aquilo que os quer.” (ONFRAY, p. 28, 2019). Iludimo-nos quando acreditamos que somos soberanos ou que por exemplo, estamos além da natureza, foram dela.
Nós nos consideramos senhores de nossas vidas, com capacidade sobre-humana de escrever nosso destino, mas na verdade, o ambiente impera, a biologia impera e o que queremos é apenas e muitas vezes, coadjuvante na nossa vida, parece que ao produzir o nosso ambiente, produzimos também as nossas determinações, que agora nos afetam de forma violenta e indesejada, nos conformamos, obedecemos e somos levados e pior, isso é mais comum do que o contrário, ou seja, que as pessoas são mais direcionadas, obedientes e coagidas do que gostaríamos de imaginar (SAPOLSKY, p. 467, 2021).
Começamos a desejar um mundo e não a viver O mundo. A começar pelo nível biológico, o mundo não está nem um pouco preocupado ou interessado com o que desejamos, nossa “vontade” não entra na conta, Dostoiévski (2000) é tão humano que dói quando aponta que “A natureza não vos pede licença; ela não tem nada a ver com os vossos desejos nem com o fato de que as suas leis vos agradam ou não”. Não importa muitas vezes o que consideramos como certo e errado, desejoso ou não desejoso, atributos de bom ou mal que inventamos para nos satisfazer como “pessoas boas”, porque “A seleção natural é amoral, ela visa a adaptação e não o bem, conforme nosso conceito moral do que é o bem e o que é o mal.” (CAMINHA, p. 160, 2019). Se o mundo não é como gostaríamos, nosso objetivo enquanto terapeutas é auxiliar as pessoas a viver neste mundo e mudar a pequena parcela que é possível, a partir do comportamento operante de cada um, atenuando sofrimentos e quando possível, ensiná-los a discriminar e acessar reforçadores. Um dado que se impõe é que uma parte importante do mundo não é produto do nosso comportamento, são contingências que de fato nos afetam e que não temos poder algum para alterar, uma parte considerável do mundo é incontrolável e imprevisível.
Diante dessa terrível realidade – a do descontrole – a maioria das pessoas começa a viver num mundo metafórico (novamente fuga e esquiva) que se confunde com o real, nos perdemos não na realidade, mas na “realidade” paralela que construímos sobre o mundo, as coisas e as pessoas pois “… somos na verdade, bastante ineptos em distinguir entre o metafórico e o literal, em lembrar que é só uma figura de linguagem. E isso tem enormes consequências sobre os nossos melhores e piores comportamentos.” (SAPOLSKY, p. 541, 2021). Nossa discriminação pobre é um dos nossos maiores males em termos de déficits comportamentais. Temos que ensinar um pouco de ciência para as pessoas que buscam ajuda para seus males, para protegê-las às vezes de si mesmas e também de quem busca controle e vendem falsas curas e falsas benesses, haja visto que “A ciência é um meio de desmascarar aqueles que apenas fingem conhecer. É um baluarte contra o misticismo, contra a superstição, contra a religião mal aplicada a assuntos que não lhe dizem respeito.” (SAGAN, p. 59, 2006).
Desejamos mundos e pessoas que só existem nas nossas construções verbais, o sofrimento agora é construído fora do mundo externo, ou seja, privadamente vivemos mundos que nos descolam da realidade, culpamos a vida, o noivo, a noiva, o amante, o chefe, o pai, o filho, o outro, mas… “Se a vida não corresponde às nossas esperanças, não é forçosamente a vida que está errada: pode ser que sejam as nossas esperanças que nos enganam desde o início…” (Comte-Sponville, p. 55, 1997). Porém, muitas vezes, é fato que o nosso ambiente social é punitivo, coercitivo, aversivo, algumas contingências atuais, na verdade, a maior parte delas que se enquadra no grupo de contingências punitivas são de caráter social, a punição vai acontecer geralmente na relação com o outro, pessoas punem comportamentos uma das outras constantemente, pois isso produz supressão quase que imediata de comportamentos indesejáveis (Abreu & Abreu, p.69, 2020).
Por fim, uma frase de Baum (p. 227, 2006) talvez nos dê algum conforto ou ao menos, nos faça entrar em contato com a realidade agridoce do mundo “Se você planta sementes, então a colheita se torna mais provável. Se você carregar um guarda-chuva, fica menos sujeito a se molhar se chover.” Assim, ele nos auxilia a entender que de fato há condições aversivas – algumas podemos evitar – pegar o guarda-chuva quando está chovendo e por outro lado, podemos acessar reforçadores, à medida que nos comportamentos – semear e colher, à medida que temos repertório e isso, felizmente, pode ser aprendido!
REFERÊNCIAS
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BAUM, William M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução / William M. Baum; tradução Maria Teresa Araujo Silva… [et al.]. 2. ed. rev. e ampl. – Porto Alegre: Artmed, 2006.
CAMINHA, Renato Maiato. DARWIN PARA TERAPEUTAS: socialização, emoções, empatia e psicoterapia / Renato Maiato Caminha. – Novo Hamburgo: Sinopsys, 2019. 188 p.
COMTE-SPONVILLE, ANDRÉ. Bom dia, angústia! Tradução Maria Ermantina Galvão G. Pereira. – São Paulo: Martins Fontes, 1997.
Damásio, António. A estranha ordem das coisas : As origens biológicas dos sentimentos e da cultura / António Damásio ; tradução Laura Teixeira Motta. —1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2018
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Memórias do Subsolo. Tradução Boris Schaiderman. São Paulo: Ed. 34, 2000.
EKMAN, PAUL. A linguagem das emoções: Revolucione sua comunicação e seus relacionamentos reconhecendo todas as expressões das pessoas ao redor. / tradução Carlos Szlak. — São Paulo: Lua de Papel, 2011.
HAN, Byung-Chul. SOCIEDADE DO CANSAÇO / Byung-Chul Han; tradução de Enio Paulo Giachini. 2ª edição ampliada – Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.
LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. Edição eBooksbrasil.com. Fonte Digital RocketEdition, 1999.
Moreira, Márcio Borges. Princípios básicos de análise do comportamento [recurso eletrônico] / Márcio Borges Moreira, Carlos Augusto de Medeiros. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019. e-PUB
ONFRAY, Michel. Decadência: o Declínio do Ocidente. Trad. Pedro Elói Duarte. Edições 70. Lisboa. 2019.
SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro / Carl Sagan; tradução Rossaura Eichemberg. 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
SAPOLSKY, Robert M. Comporte-se: a biologia humana em nosso melhor e pior / Robert M. Sapolsky; tradução Giovane Salimena, Vanessa Barbara – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
SKINNER, Burrhus Frederic. Para além da liberdade e da dignidade. Lisboa: Edições 70, 1971.